DIVERTIDA MENTE É PIXAR EM SUA MELHOR FORMA
- olharesviajantes
- 7 de jul. de 2015
- 2 min de leitura

Ah, Pixar! Esse vai ser difícil de superar, viu? A “irmã Disney” surpreende novamente.Temos que confessar que ela já nos conquistou em outros momentos. Pergunte a quem acompanhou as aventuras de Woody e Buzz, se perdendo e se encontrando no mundo dos brinquedos. Quem não se emocionou com a busca de Marlin pelo peixinho Nemo, e de quebra deu boas risadas – em baleiês - com a divertidíssima Dory. Quem não derramou uma lágrima no escurinho do cinema quando Andy fez a transição da infância para a adolescência, deixando seus fiéis companheiros de brincadeiras e seguindo para a faculdade. Ela até abriu espaço no mundo dos contos de fadas e criou Valente, uma princesa que não precisa de fada madrinha, príncipe encantado e nem cavalo. Ok, talvez de pra ficar com o cavalo.
Em junho de 2015, a Pixar conseguiu ir além de qualquer expectativa e apresentou Divertida Mente. Uma animação que é um conjunto de coisas boas, leve, sensível, bem humorada e cheia de significado. A história se passa dentro da cabeça de Riley. Lá conhecemos Alegria, Tristeza, Raiva, Nojinho e Medo. Os principais sentimentos que controlam o modo de agir da menina de 11 anos. Riley até então tinha uma vida bem legal. Bons pais, amigos, o esporte preferido...A alegria estava no controle da situação, deixando uma brecha ou outra para qualquer sentimento secundário.

Tudo estava indo muito bem até que o pai de Riley muda de emprego e a família precisar ir para São Francisco. Em uma casa menor, com o caminhão da mudança atrasado, sem amigos e com pizza de brócolis (entendidos entenderão), as coisas começam a bagunçar dentro da cabeça da menina. A alegria e a tristeza se veem presas em uma nova situação, enquanto a Raiva, o Medo e o Nojinho ficam meio confusos, meio sem saber o que fazer para manter o equilíbrio, meio cheios de planos que nada tem para dar certo.

Divertida Mente dá show de sensibilidade, entre tantos acontecimentos, risadas, momentos emocionantes, esquecemos de refletir que a menina está deprimindo diante dos nossos olhos. Isso mesmo, a depressão, embora nunca citada, vira pauta de um roteiro de animação, com a leveza que só a Pixar seria capaz de proporcionar. A história nos conduz em uma aventura pelas características da personalidade e do comportamento humano. Como por exemplo, as memórias bases, que tem a função de moldar aspectos da personalidade de Riley. Com essas memórias, são formadas as ilhas. A da família, do Hockey, da Bobagem, da Amizade, da Honestidade. Características que fazem da Riley, a Riley!
E é nesse combinado de simbolismos e diversão que Divertida Mente nos faz viajar. Uma animação que cai no gosto do público infântil, mas, que conquista mesmo os adultos. Um filme para ver acompanhado, em família, sozinho...assistir e re-assistir a melhor obra Pixar até agora.



















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