top of page

NEW YORK STATE OF MIND

  • olharesviajantes
  • 4 de jan. de 2015
  • 3 min de leitura

Nova York é multicultural, agitada, viciante. Aceita todos os gostos e etnias. Nova York é para onde se vai quando se quer se perder. É pra onde se vai quando se quer se encontrar.

A energia da cidade pulsa em uma vibração diferente da de qualquer outro lugar do mundo.

Lá, como diria o autor de um guia digno de se ter na cabeceira da cama, “o martini é mais gelado, o jazz é mais malandro, o outono é mais laranja e a variedade, mais eclética”.

E foi pra lá, que os amigos Gui Neves e Germano Tedesco, fugiram quando o inverno começou a dar os primeiros sinais no hemisfério sul.

Assim como Nova York, Guilherme e Germano não podiam ser mais diferentes. Um é storyteller, artista, documentarista, ator, e qualquer outra coisa criativa que passar pela frente. O outro é empresário, administrador, viajante, que de selva, prefere a de verdade. Não a de pedra.

Um é de câncer. O outro capricórnio. Um não faz desfeita a o bom, velho e prático fast food. O outro, não se importa em ficar na fila da feira orgânica, logo ali, pra ter “comida de verdade”. Um é Broadway, o outro só não mudou de voo pra Califórnia por que o destino, a sorte, um tombo de skate...ou qualquer outra força não quis.

Nas próximas linhas eles compartilham com a gente os 32 dias que passaram na cidade que nunca dorme. Compartilham como é explorar Nova York de skate, as filas intermináveis para os musicais, e até a ajuda extra que tiveram de Neil Patrick Harris.

Meninos, agora, é com vocês! Good Luck! ;)

PRISCILA ANDRADE

Gui Neves, arquivo pessoal

UMA SEGUNDA CHANCE

Dizem que segundas chances não costumam funcionar. Pois é, para toda regra tem uma exceção. Esse é o caso com Nova York. Tinha tido uma parada rápida por lá faz alguns anos, que em nada ajudou a mudar meu preconceito. Uma cidade movida a consumismo e nostalgia.

Desta fez, Nova York surpreendeu. O que era para ser a missão Resgate do Soldado Vilson, se transformou em uma experiência cheia de novos conceitos e informações.

A CHEGADA

Pisamos na Big Apple as 7 a.m de uma quarta-feira. Primeira parada: casa. Ou o mais próximo que podíamos chamar disso nos 32 dias que ficamos por lá. Dois sofás no melhor estilo couchsurfing.

LOCOMOÇÃO

Acomodados. Precisávamos de um meio de locomoção eficiente para tantos dias.Tá, confesso que foi aí que a imagem de Nova York começou a mudar. Como não respeitar uma cidade que é possível fazer inteira em quatro rodinhas?

IMG_0814.jpg

JOHN BUTLER TRIO

Quilômetros andados de skate e uma

Copa do Mundo acontecendo em algum país distante.

Nosso dilema era: assistir Brasil x México em algum bar, ou optar pelo show do John Butler Trio, no Central Park. Acho que ainda vou viver para ver a próxima partida Brasil x México, já o show...

Gui Neves, arquivo pessoal.jpg

O RESGATE DO SOLDADO VILSON

Voltamos a missão inicial. Visitar um amigo que estava morando em uma cidade minúscula perto do Canadá. O local era o verdadeiro Country. Agrícola e turística. Com apenas uma Starbucks – acho que esse é o melhor indicador do quão pequena uma cidade é nos USA, né?

O resgate? Ficou para uma próxima...

Gui e o soldado Vilson Gui, Germano e (o soldado) Vilson

...AND WE’RE BACK!

De volta para New York. Depois de um tempo os lugares turísticos perderam a graça. E tirar foto na Times Square era pagação de mico. A rotina agora era tomar cerveja no fim da tarde no Chelsea Market ou aprender a pegar os melhores lugares na Broadway pagando quase –ou nada – por isso.

Gui Neves, arquivo pessoal 3.jpg

FALANDO EM BROADWAY, NEIL PATRICK HARRIS E UMA BATALHA VENCIDA...

Em um dos nossos últimos dias em Nova York, o Gui resolveu enfrentar uma fila de um dia todo para conseguir ingressos para Broadway. Confesso que não era bem minha ideia de programa divertido. Ficar na fila, no sol, esperando horas para ver um espetáculo que eu nem sabia o nome.

Horas depois, algumas saídas para comprar mantimentos, conseguimos o tal ingresso para sei lá o que, com a atuação de sei lá quem.

Chegamos atrasados para o espetáculo, descalços, encharcados da chuva e sem lá os melhores lugares. Até que: O tal ator, que eu ainda não conseguia reconhecer bem, resolveu gritar, lá do palco, que tinha dois lugares livres na frente. Que era pra gente ir pra lá.

Se até esse momento eu tinha ainda algo contra Nova York. Era oficial, ela tinha vencido a batalha.

 
 
 

Comentários


Posts em destaque
Posts recentes
Arquivo
Procure por Tags
Siga-nos
  • Facebook Basic Black
  • Instagram Basic Black
  • Vimeo Basic Black
  • YouTube Basic Black
bottom of page